21 de junho de 2009

Pudim de pão


Ficou bom. Até meu pai que não anda muito de doces elogiou. Outra receita garimpada no Chucrute. Copio e colo.

2 1/2 xícaras de leite
2 colheres de sopa de manteiga
3 fatias de pão tipo caseiro, sem a casca e picado [mais ou menos 1 1/2 xícara]
1/2 xícara de passas
Raspas de meio limão
3 ovos grandes
3 colheres de sopa de açúcar
1/8 colher de chá de noz moscada ralada na hora
Para polvilhar, 2 colheres de açúcar ou cubinhos de açúcar esmigalhados
Para servir, creme de leite fresco [heavy cream]

Numa panela aqueça o leite com a manteiga, mexendo até derreter. Remova a panela do fogo e acrescente o pão em pedacinhos, as passas, as raspas de limão e deixe amornar. Separe as claras das gemas dos ovos. Bata as claras em neve. Coloque as gemas batidas com um garfo na mistura de leite e pão. Misture bem. Acrescente o açúcar. Junte as claras em neve, mexa delicadamente, e coloque a nos moscada. Salpique com o açúcar. Despeje a mistura numa forma rasa untada com manteiga e coloque num banho maria em forno pré-aquecido em 325ºF/162ºC por uma hora. Sirva morno com o creme fresco.


Fiz um caramelo na forma em vez de untar e enquanto o pudim estava quente, consegui desenformar ele inteirinho, um milagre...

Batatas espanholas com file de porco



Eba! O domingo chegou.
Dia de batatas espanholas, que buscavam por companhia e foram servidas com uma salada de pepinos temperada com creme de leite e dill e filé mignon de porco defumado sobre uma cama de cebola e tomates secos. Almoço delicioso de dia dos pais metido a prato de grande chef, todo amontoado feito uma torre no meio do prato (aqui na Argentina o dia dos pais se comemora em junho, no terceito domingo).
Foi a primeira vez que usei açafrão. Lá nos idos de 1992 comi um prato panamenho na casa de uma amiga aqui em Buenos Aires. Delicioso, levava açafrão. Fui toda contente gastar meu rico (e pouco) dinheirinho um potinho de açafrão que era menor que minha unha e custava os olhos da cara. Nunca chegou a ser usado - desapareceu numa mudança, apesar de bem guardado no pote de condimentos. Vai saber...


As batatas (receita publicada no Chucrute)

1 quilo de batatas cortadas em fatias grossas [para 3 pessoas, usei 700g e adaptei o restante. Sobrou um petisquinho para a hora de assaltar a geladeira]
Sal marinho e pimenta do reino moída na hora
2 pitadas de açafrão
3 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem [Não tinha, que vexame! Usei canola instead]
1 fatia de pão rústico [usei de um que fiz - receita aqui]
1/2 xícara de amêndoas sem casca picadas
2 dentes de alho [será que não era para picar?]
2 xícaras de água fervendo
1 colher de chá de páprica [a minha é da "normal" mesmo]
1 colher de sopa de salsinha picada [não usei porque sou uma esquecida]

Pré-aqueça o forno em 375ºF/ 190ºC. Unte um refratário grande que comporte as batatas numa única camada, com azeite. Adicione as batatas, adicione sal e pimenta a gosto e salpique o açafrão por cima.

Numa frigideira, em fogo médio, coloque o pão partido em pedacinhos com as mãos, as amêndoas e o alho. Refogue bem até o alho ficar dourado. [Nesse ponto acrescentei a páprica.] Coloque essa mistura num processador e moa bem, adicionando um pouco da água fervendo até formar uma pasta. Adicione sal e pimenta a gosto e espalhe sobre a camada de batatas. Regue com o restante da água fervendo, cubra com papel alumínio e asse por uns 30 minutos. Descubra, mexa com uma colher e deixe assar mais um pouco, até toda água ser absorvida e as batatas estarem bem macias. Se quiser, gratine por uns minutos no broiler. [Eu quis, mas confesso que não fez muita diferença...]

PS: Fer, consegui segurar a água na boca até hoje.


Salada de pepinos
A renda do pepino não ficou tão bonita como a da Cris do From our home to yours. Quem sabe ela conta seu segredo pra gente?

Para o molho, usei:
Sumo de limão sisciliano (aqui esse domina, o tahiti vende-se para caipirinhas e é bem mais caro e difícil de encontrar)
Azeite
Sal
Pimenta branca moída na hora
Maggi-Würze
Creme de leite fresco


O filé de porco sobre cama de cebolas e tomates secos
Essas fatias de filé mignon de porco defumadas são vendidas como Kassler e podem ser comidas tal qual saem da embalagem. Portanto, bastava aquecê-las. Mas com um toque de algo mais, certo? Certo.
Fatiei cebola, temeperei com óleo (again no olive oil, what a shame!), sal e pimenta. Levei ao forno num refratário coberto com alumínio por 40 minutos enquanto preparava as batatas. Acrescentei o que me restava dos tomatinhos secos, que também fizeram sucesso aqui. Mais 40 minutos de forno. Dispus as 3 fatias de lombo de porco em cima, para aquecer por 5 minutinhos mais.


Na hora de servir: uma porção de batatas formou a base, o lombo equilibrado em cima com seus acompanhamentos. A salada foi à mesa na tijela marrom (gosto do contraste de cores) e serviu-se em pratinhos individuais.


*** Perguntei e a resposta veio à jato ***

Olá Elena
Tudo bem?
Para fazer os frisos passe um garfo de ponta a ponta no pepino e depois fatie. É mais fácil com o garfo que já faz os dentinhos.
Qualquer dúvida me chame.
Beijos
Cris

From:Subject: [Receitas - From our home to yours - Português] Novo comentário em Olé, mulher rendeira....

Elena sem H deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Olé, mulher rendeira...":

Cris

Com que você "renda" o pepino? Tentei uma ferramenta de tirar casquinha de limão e também improvisar com a ponta de um molde de cortar biscoitos. A coisa ficou meio torta, apesar disso não ser tão aparente nas finas fatias. Mas adoraria fazer melhor na próxima vez ;-)

Beijos,

Elena sem H

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Da despensa, da geladeira, da prateleira de temperos

Delícias de nossas cozinhas que dão toques especiais aos pratos do dia-a-dia.


Dois gramas de açafrão espanhol por potinho. Não quero nem saber quanto custou (obrigada, mamis).
E curry em pasta. Até então conhecia apenas o curry em pó, como o indiano. Encantei-me por esse. Ah, se fotos tivessem aroma!

File mignon (ou lombo) de porco defumado, para Kassler.

"Tempero Maggi. Para acertar o sabor e temperar na cozinha e à mesa. Desde 1887."
E eu ia dizer que é uma tradição aqui em casa... Comparado a mais de mais de 120 anos de existência, o que são 3 gerações de uso? Foi trazido por anos a fio da Alemanha, era o pedido cada vez que alguém viajava. hoje é possível comprá-lo aqui, no Jumbo. E vale pagar seu preço. Visualmente parece molho inglês, porém aroma e sabor são bem diferentes dele.

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19 de junho de 2009

Salada de tomatinhos secos


A salada que mencionei no post anterior. Ficou assim, tão deliciosa quanto a foto. Nham!

Tomatinhos secos



Comprei um pacotão de tomatinhos-pera (?), lavei, cortei pela metade, arrumei numa assadeira todos bem apertadinhos e juntinhos e levei ao forno mais baixo possível por várias e várias horas (umas 5?). Depois de duas horas, coloquei cebola finamente fatiada numa parte.
Ficaram ótimos, reparem como encolheram (óbvio, era o esperado, drrrrrrrrrr).

A parte com as cebolas virou uma salada: os tomatinhos secos + cebola assada + queijo gruyer em quadradinhos + azeite + pimenta do reino branca moída na hora + orégano + azeitonas sem caroço. Delícia! Foi servida acompanhando outros frios e pão.
Outro tanto incrementou uma carne assada. E ainda tem um pouco na geladeira esperando sua vez.

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17 de junho de 2009

Pão recheado



Anteontem resolvi voltar a fazer essa receita aqui, porém usando o que "sobra" da massa para fazer um pão recheado com frios, um pão com jeito meio rocambole de ser.
Piquei presunto, muzarela, tomate e cebola, temperei com azeite de oliva, orégano, pimenta do reino branca e deixei marinar enquanto a massa crescia. Num tantinho de recheio misturei uns restos de salsichão e fiz um pãozinho com sabor diferente.
Rendeu vários pães de tamanhos diferentes, já que fiz uma torta menor dessa vez. Assim, deixo o almoço para meus pais no sábado (esses pães foram congelados e posteriormente voltarão a ser aquecidos no forno) e tenho algo tentador para levar à comemoração do dia do voluntário lá na reserva Ribera Norte.


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11 de junho de 2009

Miojo

Brasileiros fora do país e que gostam de comer geralmente sentem saudades de uma boa feijoada, carne seca com macaxeira, pão de queijo, requeijão, queijo minas, goiabada, brigadeiro... Sinto falta disso tudo às vezes, mas andava mesmo com vontade de comer miojo. Pode?
Ontem comi algo bastante parecido (que aqui custa uma fortuna, um absurdo!). Mas assim como o lámen de outras marcas não é miojo, esse tampouco. Fica para quando eu estiver em terras tupiniquins mesmo.

5 de junho de 2009

Capeletis gratinados


Ficaram deliciosos. E foram fáceis e rápidos de fazer. Enquanto os capeletes cozinhavam em água e sal, fiz o molho.
A massa comprei pronta, industrializada da La Salteña - já falei dessa marca aqui e aqui, era recheada com ricota e espinafre.
Para o molho, usei um purê de tomate com orégano e, como nenhum molho de caixinha é suficientemente bom, refoguei cebola, salsicha picada, acrescentei o purê de tomate e temperei com pimenta do reino branca, sal, algo de açúcar, sementes de Kümmel para um toque diferente e discreto.
Depois de escorrer a massa, coloquei num refratário com manteiga no fundo, logo molho, mais massa, mais molho, umas fatias de queijo e algum queijo ralado. Como já estava tudo quente, levei à parte inferior do forno (aquela gavetinha que a gente nunca lembra de usar e que fica abaixo das chamas) para gratinar.
Comemos acompanhado de vinho tinto Santa Ana etiqueta negra. Vinho barato, nada especial, ácido e bom para a situação.

Meia horinha


É mais ou menos isso que dura uma cozinha limpa: o tempo entre a comida ficar pronta e a louça lavada e terminarmos de jantar. Ai, já era.