Hoje estou lendo blogs de outros, uns que acompanho há tempos, outros novos. Descobrindo, redescobrindo, me descobrindo.
E mencionando, indicando, como fiz aqui. E como quero repetir agora.
Direto do La Cucinetta, reproduzo parte do post de ontem da Ana:
"(...) Preciso confessar que pregar um estilo de vida tão natural e ao mesmo tempo estar tão acima do peso fazia com que eu me sentisse uma farsa. Não consigo expressar o tamanho do alívio que sinto hoje.
(...)
Sinto finalmente que estou dando a meu corpo o respeito que ele merece. Afinal, seu corpo é apenas um empréstimo. Assim como não se devolve um livro destruído, é muita falta de educação receber um corpo perfeitamente saudável e devolver à terra uma verdadeira tranqueira. ;)
(...)"
Vai lá!
"Nem só de caviar vive o homem" é o título de um livro escrito por Johannes Mario Simmel. Conta a história real de Thomas Lieven, verdadeira aventura durante a II Guerra Mundial e de como conseguia fazer maravilhas na cozinha, mesmo quando praticamente não havia ingredientes disponíveis. Minha mãe, esse livro e mais recentemente boas amigas e vários blogs me inspiram na cozinha. Este blog é sobre os resultados que nela obtenho e assuntos relacionados ao prazer de comer e beber.
6 de março de 2009
5 de março de 2009
Aproveitando bem o forno
Não sei fazer peixe. Na verdade, vou além: não sei comer peixe. Peixe é algo a que meu paladar não está acostumado. Só gosto dos mais suaves (que não tem tanto gosto de peixe) - aprendi que devo escolher os de mar, porque os de rio tem o gosto mais acentuado devido à água barrenta.
Eu tento, mas confesso que sem muito sucesso, incluir o peixe na rotina alimentar. Minha mãe costuma fazer filézinhos empanados e fritos, o que é uma delícia (como qualquer fritura), mas não é saudável...
Então, quando encontrei essa receita de peixe que Fer publicou no Chucrute com Salsicha, quis fazer apesar do calor que está fazendo e do tanto mais de calor que isso significa por ter que usar o forno.
Calor por calor, aproveitei para fazer também o acompanhamento (falsas batatas assadas) e a sobremesa (frutas assadas) no forno. Sobre essas eu falo depois, do peixe publico apenas as fotos, já que a receita está mais que bem explicada no post da Fer.
Ah! Usei filés de merluza.
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3 de março de 2009
Pasta frola
Como sobrou massa depois de decorar a torta e acho um pecado jogar fora, fiz esses biscoitinhos que deram um toque bacana na decoração e também ficaram bem gostosos. São ótimos para serem decorados com algum glacê e, por exemplo, chocolate granulado (o que não fiz).
Um belo presente para levar à casa de alguém, não acham?
***
Pasta frola - torta de doce de marmelo
* 2 xícaras de farinha de trigo (240g)
* 4 colheres de chá rasas de fermento em pó (a receita pede Royal porque o livro de receitas é dessa marca, hehehe)
* 1/2 xícara de açúcar (110g)
* 125g de manteiga
* 1 gema
* 1 ovo
* 2 colheres de sopa de leite
* 1/2kg de doce de marmelo - esse doce é o equivalente argentino à nossa goiabada, tão comum quanto e vendida a granel, em latas... igualzinho. Substitua por goiabada ou doce de batata doce, ou alguma geléia com pedaços de frutas... o recheio é por sua conta. Usei o meio quilo indicado na receita, mas achei que foi muito, ficou muito doce. Na próxima, diminuirei a quantidade de doce.
* 2 colheres de sopa de água quente
* 1 gema para pincelar
Peneirar a farinha e o fermento em pó, misturar com o açúcar e acrescentar a manteiga em temperatura ambiente. Misturar bem com um garfo grande (não achei necessário pegar a batedeira para essa massa) até obter uma farofa uniforme. Adicionar a gema e o ovo, misturar bem e colocar o leite, começando com uma colher, misturando bem e adicionando a segunda apenas se achar necessário para que a massa fique lisa. Essa massa não deve ser sovada, pois contém manteiga que deve esquentar o mínimo possível. Colocar na geladeira por 15 minutos para então conseguir abrir com um rolo sobre uma superfície enfarinhada. Também é possível colocar a massa diretamente na forma untada, formando o fundo com os dedos, mas fica menos uniforme se feito assim. Minha massa ficou ótima de abrir, só que péssima de desgrudar do granito e levar até a forma... Formei novamente uma bola, acrescentei um pouco mais de farinha e caprichei mais na quantidade de farinha que coloquei na bancada antes de voltar a abrir a massa com o rolo. Deu certo.
Com os recortes de massa formei novamente uma bola que voltei a abrir para cortar as tiras para a decoração da torta.
As sobras sofreram o mesmo processo para poderem virar biscoitinhos com formato de flor.
Lembre-se que a cada vez que você volta a formar a bola para abrir novamente a massa, acaba incorporando mais farinha a ela e deixando-a mais seca. Portanto, os biscoitinhos ficaram mais crocantes que a massa da torta, mais fofa. Ou seja, se quiser usar essa massa para fazer biscoitos, pode acrescentar mais farinha desde o início.
Bom, voltando à torta. Amasse bem o doce de marmelo (ou a goiabada) com um garfo, leve ao fogo em banho maria e acrescente as duas colheres de sopa de água quente para obter um doce liso com o qual possa rechear a massa. Logo coloque as tiras de massa decorando como achar mais interessante e pincele com a gema de ovo - desencanei de pincelar a torta porque preferi polvilhar com açúcar de confeiteiro assim que tirei do forno.
Leve ao forno médio já pré-aquecido por 30 minutos ou até que as tiras de cima estejam ligeiramente douradas. Assei os biscoitinhos na sequência, em assadeira forrada com papel manteiga para facilitar a vida.
Polvilhe com açúcar de confeiteiro utilizando uma peneira fina logo que tirar do forno, assim o doce quente absorve o açúcar e ele fica visível somente nas tiras de massa ;-) .
Congelamos duas porções da torta para ver se a receita se presta a isso, algum dia eu conto como foi o resultado obtido, mas aposto que será bom.
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